Ultimanente, muito se tem comentado sobre o 11 de Setembro, devido a queda das torres gêmeas nos E.U.A - World Trade Center - com muitas homenagem, minutos de silêncio, documentários...
Existe uma parte da população mundial que acredita na Teoria da Conspiração. A pessoa que vos escreve também acredita nesta enorme falácia, bem como, em dizer que Osama Bin Laden não morreu. Mas não estou aqui para imputar minhas opniões/ideias, apenas compartilhar o que sei.
O dicionário define teoria da conspiração da seguinte forma: "Teoria que busca explicar uma polêmica como uma trama de um grupo secreto e não como um ato individual isolado".
Para o psicólogo, historiador e escritor americano Michael Shermer em entrevista dada à Revista Galileu (set/11), " Nossos cérebros são, por natureza, geradores de crenças. Começa com a identificação de um padrão muito simples, às vezes real, às vezes não. Um jogador pode atribuir sua vitória por não ter se barbeado e sempre evitar aparar os pelos antes dos jogos. Procuramos os padrões para atribuir sentido a eles e isso forma nosso entendimento da realidade. É assim desde nossos ancestrais, está ligado à nossa evolução. Pense num homem que vivia milhares de anos atrás, na África, e ouve um ruído no mato. Ele pode considerar que se trata de um animal perigoso ou apenas um vento. Se acreditar que é o vento e de lá sai um leão, o homem vira almoço. Não há mais descendentes. A seleção natural, então, está ligada a acreditar que todos os ruídos no mato são padrões de um perigo real. Por consequência, nosso comportamento habitual é sempre supor que os padrões que identificamos – verdades, superstições ou o que for – são reais. Na maioria das vezes, ignoramos as informações que vão contra eles. A crença vem antes da racionalização... Teorias da conspiração são tipos de padrões. Pode ser também a propensão a dar significados aos padrões envolvendo agentes invisíveis – como extraterrestres e organizações secretas. Junto a isso, há uma predisposição do cérebro humano em buscar evidências para confirmar a tese e, também, para recontar o que se sabe sobre o fato usando outras explicações, aproveitando algumas brechas na história. O problema das teorias da conspiração é que nem todas são irreais. Pouco antes da Primeira Guerra Mundial, o arquiduque Francisco Ferdinando foi assassinado por uma sociedade secreta sérvia chamada Mão Negra. Abraham Lincoln também foi vítima de uma conspiração... Com a tendência que temos em dar um significado psicológico aos fatos, acreditamos que o tamanho de um evento tem que ser igualmente importante ao que o motivou, a sua causa. Veja, por exemplo, a morte da princesa Diana. Ela era uma grande celebridade e sua morte foi ocasionada por não usar cinto de segurança. Isso não parecia ter a magnitude para a pessoa que era. Precisaria de uma explicação mais espetaculosa. E foi o que ocorreu. Disseram que ela foi assassinada de diferentes maneiras. O caso de 11 de setembro também é parecido. Foi uma conspiração organizada por 19 membros da Al Qaeda que quiseram derrubar edifícios nos EUA. Mas, para muitas pessoas, isso não foi suficiente para explicar o grande evento que chocou o mundo. Disseram que era uma conspiração armada pelo governo Bush... Há uma explicação química. Estudos de neurociência observaram que alguns neurotransmissores do cérebro como a dopamina estão relacionados ao aprendizado. Quanto mais dopamina você tiver, mais padrões encontrará, mais associações fará. E isso significa que pessoas com altas quantidades de dopamina estão mais suscetíveis a encontrar conspirações e a identificar todas as coisas como padrões. Elas precisam balancear melhor suas análises. Você não pode inibir a criatividade acreditando em nada, mas também não precisa ser tão cabeça para criar essas teorias o tempo todo. Criatividade vem de padrões incomuns associados. Isso é bom. Mas se você achar que tudo é um padrão, você não tem filtros, ocasionando problemas de conexão. Pode, com o tempo, achar que as pessoas estão falando de você o tempo todo e passar a ouvir vozes. Esse excesso de padrões extremo é o que se chama esquizofrenia e necessita de medicamentos para abaixar o nível de dopamina". Sábias palavras de Shemer.
As teorias conspiratórias podem ter algo de positivo, tal como afirma Shemer, "Acho que é bom o ceticismo que as caracteriza. Há algo muito positivo em não acreditar em todas as explicações governamentais, por exemplo. As pessoas mentem o tempo todo, logo, é sempre bom ter uma forma de desconfiança. O problema é que às vezes se vai longe demais. Se você acreditar que tudo é uma conspiração, você perde o senso de realidade. Acho que existem conspirações verdadeiras ainda hoje, mas acreditar em todas as teorias conspiratórias é muito prejudicial (...)"
Sábias palavras de Shemer.
Acredite no que quiser, pois lhe pertence o livre arbítrio!
Pare, pense e reflita sobre o que está a sua volta. Questione e questione-se.
Em um País democrático de e por direito, temos isso como dever e obrigação, pois somos livre, temos a "opção de escolha", seu voto reflete nisso.
Não podemos continuar abaixando nossas cabeças para o poder, para os "grandes". Para eles, somos somente números que ecoam o que eles querem que acreditamos, criam 'historinhas' para esconder suas verdades.
Até onde acreditar? Isso cabe a você! Os caminhos da vida sempre lhe mostrarão duas opções, basta apenas escolher. Pode continuar no comodismo ou partir em busca de algo melhor, deixando o medo de lado e valendo-se da coragem e vestindo-se de audácia.
UNIDOS SOMOS UM. DIVIDIDOS POR ZERO!
Existe uma parte da população mundial que acredita na Teoria da Conspiração. A pessoa que vos escreve também acredita nesta enorme falácia, bem como, em dizer que Osama Bin Laden não morreu. Mas não estou aqui para imputar minhas opniões/ideias, apenas compartilhar o que sei.
O dicionário define teoria da conspiração da seguinte forma: "Teoria que busca explicar uma polêmica como uma trama de um grupo secreto e não como um ato individual isolado".
Para o psicólogo, historiador e escritor americano Michael Shermer em entrevista dada à Revista Galileu (set/11), " Nossos cérebros são, por natureza, geradores de crenças. Começa com a identificação de um padrão muito simples, às vezes real, às vezes não. Um jogador pode atribuir sua vitória por não ter se barbeado e sempre evitar aparar os pelos antes dos jogos. Procuramos os padrões para atribuir sentido a eles e isso forma nosso entendimento da realidade. É assim desde nossos ancestrais, está ligado à nossa evolução. Pense num homem que vivia milhares de anos atrás, na África, e ouve um ruído no mato. Ele pode considerar que se trata de um animal perigoso ou apenas um vento. Se acreditar que é o vento e de lá sai um leão, o homem vira almoço. Não há mais descendentes. A seleção natural, então, está ligada a acreditar que todos os ruídos no mato são padrões de um perigo real. Por consequência, nosso comportamento habitual é sempre supor que os padrões que identificamos – verdades, superstições ou o que for – são reais. Na maioria das vezes, ignoramos as informações que vão contra eles. A crença vem antes da racionalização... Teorias da conspiração são tipos de padrões. Pode ser também a propensão a dar significados aos padrões envolvendo agentes invisíveis – como extraterrestres e organizações secretas. Junto a isso, há uma predisposição do cérebro humano em buscar evidências para confirmar a tese e, também, para recontar o que se sabe sobre o fato usando outras explicações, aproveitando algumas brechas na história. O problema das teorias da conspiração é que nem todas são irreais. Pouco antes da Primeira Guerra Mundial, o arquiduque Francisco Ferdinando foi assassinado por uma sociedade secreta sérvia chamada Mão Negra. Abraham Lincoln também foi vítima de uma conspiração... Com a tendência que temos em dar um significado psicológico aos fatos, acreditamos que o tamanho de um evento tem que ser igualmente importante ao que o motivou, a sua causa. Veja, por exemplo, a morte da princesa Diana. Ela era uma grande celebridade e sua morte foi ocasionada por não usar cinto de segurança. Isso não parecia ter a magnitude para a pessoa que era. Precisaria de uma explicação mais espetaculosa. E foi o que ocorreu. Disseram que ela foi assassinada de diferentes maneiras. O caso de 11 de setembro também é parecido. Foi uma conspiração organizada por 19 membros da Al Qaeda que quiseram derrubar edifícios nos EUA. Mas, para muitas pessoas, isso não foi suficiente para explicar o grande evento que chocou o mundo. Disseram que era uma conspiração armada pelo governo Bush... Há uma explicação química. Estudos de neurociência observaram que alguns neurotransmissores do cérebro como a dopamina estão relacionados ao aprendizado. Quanto mais dopamina você tiver, mais padrões encontrará, mais associações fará. E isso significa que pessoas com altas quantidades de dopamina estão mais suscetíveis a encontrar conspirações e a identificar todas as coisas como padrões. Elas precisam balancear melhor suas análises. Você não pode inibir a criatividade acreditando em nada, mas também não precisa ser tão cabeça para criar essas teorias o tempo todo. Criatividade vem de padrões incomuns associados. Isso é bom. Mas se você achar que tudo é um padrão, você não tem filtros, ocasionando problemas de conexão. Pode, com o tempo, achar que as pessoas estão falando de você o tempo todo e passar a ouvir vozes. Esse excesso de padrões extremo é o que se chama esquizofrenia e necessita de medicamentos para abaixar o nível de dopamina". Sábias palavras de Shemer.
As teorias conspiratórias podem ter algo de positivo, tal como afirma Shemer, "Acho que é bom o ceticismo que as caracteriza. Há algo muito positivo em não acreditar em todas as explicações governamentais, por exemplo. As pessoas mentem o tempo todo, logo, é sempre bom ter uma forma de desconfiança. O problema é que às vezes se vai longe demais. Se você acreditar que tudo é uma conspiração, você perde o senso de realidade. Acho que existem conspirações verdadeiras ainda hoje, mas acreditar em todas as teorias conspiratórias é muito prejudicial (...)"
Sábias palavras de Shemer.
Acredite no que quiser, pois lhe pertence o livre arbítrio!
Pare, pense e reflita sobre o que está a sua volta. Questione e questione-se.
Em um País democrático de e por direito, temos isso como dever e obrigação, pois somos livre, temos a "opção de escolha", seu voto reflete nisso.
Não podemos continuar abaixando nossas cabeças para o poder, para os "grandes". Para eles, somos somente números que ecoam o que eles querem que acreditamos, criam 'historinhas' para esconder suas verdades.
Até onde acreditar? Isso cabe a você! Os caminhos da vida sempre lhe mostrarão duas opções, basta apenas escolher. Pode continuar no comodismo ou partir em busca de algo melhor, deixando o medo de lado e valendo-se da coragem e vestindo-se de audácia.
UNIDOS SOMOS UM. DIVIDIDOS POR ZERO!
O conhecimento é livre. Informe-se!
Com certeza esse psicólogo não acredita em teorias conspiratórias... talvez nas práticas conspiratórias ele acredite...
ResponderExcluirha falaw serio, povinho num tem oq fazer e inventa historia da conspiração!, eu quero e saber da vida real não desses filósofos de merda que tentam achar motivo pra tudo!, e olha que quem esta criticando esta a favor deles(eu), mais essa tal historia da conspiração e tentar procurar motivo para algo.... so existe pq pessoas acreditam, sendo assim passam a existir....
ResponderExcluirNós somos Anonymous;
Nós não perdoamos;
Nós não esquecemos;
Nós aguardem!!!!
Anônimo.
ResponderExcluirPrimeiro de tudo, gostaria de agradecer sua participação.
Segundo, cada um aqui é livre para expressas o que, e no que acredita. Tenho certeza que se você também tivesse um espaço aqui, seria questionado. É a liberdade (e dever) que todos temos, expressar o que acreditamos.
Mais uma vez, valeu pela sua participação.
Sobre o texto, muito boa a abordagem. Documentando trechos de "formadores de opinião" fica mais fácil gerar um comparativo da nossa realidade.
Cada um é livre para pensar o que bem quiser!
ResponderExcluirNa vida sempre tentamos achar um motivo. Exemplo, se vc sente uma dor constante, vc vai querer saber o que é e o que está provocando; o mesmo acontece com as opiniões das pessoas. Elas procuram "motivos", diria, algum tipo de embasamento para acreditar ou não naquilo que lhe fora passado.
O problema das pessoas está exatamente ai, apenas ouvem, se for de seu agrado, acreditam. Se não for, ignoram.
Temos uma preguiça mental para questionamentos.
Por isso, os que apoiam a Anonymous transmitem conhecimento, para que este lado da 'comodidade' seja deixado para trás, criando uma população mais crítica e reflexiva.
Shi!
ResponderExcluirMuito bom, mesmo o texto!
O que mais gostei nele foi o esforço em parecer imparcial. Conseguiu até certo ponto, por certo. Claro que não completamete pois isso é impossível.
Gostaria de levantar uma questão. Quem estuda história, muitas das vezes, se depara com duas ou mais interprestações sobre o mesmo fato. Invariavelmente o historiador tenderá para uma opinião por se simpatizar mais com ela que com outras. A questão é, será que seria possível uma interpretação histórica, já que é tudo uma questão de associação do cérebro, por mais sentido e coerência que ela faça?
Boa tarde pessoas.
ResponderExcluirEu investigo governos e sociedades secretas ha alguns anos e, por conhecimento de causa com documentos factiveis, posso afirmar que em nenhum momento essas conspirações são teorias, muito pelo contrario.
No Brasil por exemplo, a impunidade reina devido a mescla politico-religiosa que enraizou nas esferas da Nação, principalmente no ambito federal. A maquina governamental brasileira é fortemente comprometida com a maçonaria, onde figuras importantes detem uma enorme influencia politica influenciando diretamente na sociedade, no povo. Eles são juizes, desembargadores, procuradores do estado, ministros, senadores, deputados, empresários, diretores, banqueiros e toda a linha VIP que forma uma verdadeira familia que litelmente controlam a economia e o desenvolvimento do pais.
Infelizmente fomos educados a achar que conspirações sao teorias e, sem estudar tomamos a opiniao (senso comum) de dizer que são teorias conspiratorias etc.
Nosso aponhado historico está cheio de fatos que ligam essas conspirações a grandes grupos elitistas, corporações, politicos, atores, governos e principalmente religioes e sociedades secretas. Cito como exemplo José Sarney - Grão Mestre de grau 33, Geraldo Alckmin, o falecido Roberto Marinho, Silas Malafaia, dentre outros milhares de formam uma corja na qual me dá náuseas.
Hoje existem muitos grupos e investigadores (e eu sou um eheheh) de dedicam parte do seu tempo (alguns deles toda a vida) para desmascar essa tirania imperialista aos moldes de Maquiavel.
Enfim, tenho o interesse em me juntar ao anon, alguem pode me passar algum forum? Sinto que meu chamado chegou rsrs
Abraço!