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sexta-feira, 21 de outubro de 2011

A sociedade e a participação jovem

Comparando 1988 com os dias atuais, o cientista político Fernando Luiz Abrucio acredita que no quesito cidadania a situação está melhor para o Brasil. "Hoje é possível perceber que a Constituição fez com que mais direitos fossem incorporados na vida cotidiana das pessoas. Uma boa parte do que está previsto vem sendo cumprido, e isso é muito importante. Ainda não vivemos em uma sociedade justa, mas sob o ponto de vista dos direitos, o Brasil é melhor hoje do que era há 20 anos."

Lúcia Stumpf, presidente da UNE (União Nacional dos Estudantes), também reconhece que a Constituição de 1988 garantiu a liberdade democrática e, em decorrência, houve muitos avanços, principalmente na Educação pela luta estudantil, e acredita que ainda há muito a ser feito para aumentar a quantidade de jovens no Ensino Superior. Mas, quanto à participação política dos jovens, a estudante pensa de forma diferente.

Lúcia enfatiza que antes da Constituição de 1988, havia ainda uma repressão ditatorial muito grande, que gerava a necessidade de uma resistência bastante radicalizada pelos jovens, que optavam pela luta contra o regime ditatorial. “Depois da Constituição, houve uma retração do movimento social como um todo, mas ultimamente o interesse dos jovens vem crescendo bastante. O que existem hoje são novas formas de participação em lutas específicas (em defesa do meio ambiente ou dos direitos da mulher, por exemplo) e novos instrumentos que ajudam na mobilização da juventude. Com isso, há muito mais jovens que atuam como agentes políticos e que se sentem parte desse processo de transformação que tentamos implementar”.

Dessa forma, existe uma distância entre a lei que está no papel e a realidade da população, assim como a cidadania garantida pela Constituição e seu exercício pelos cidadãos. Como afirma Abrucio, “a simples existência de uma Constituição democrática não garante a organização da sociedade, que continua sem poder e força para exigir a aplicação de direitos básicos da cidadania”. E não adianta esperar por mudanças e melhorias, é preciso que a sociedade defenda seus direitos. Mas, como fazer isso?Uma grande preocupação é com a participação política no País, principalmente dos jovens. Sob o ponto de vista de Abrucio, os adolescentes não têm demonstrado tanto ímpeto de participação como os jovens de 1988. “Isso é preocupante, pois se os jovens de hoje ficarem com uma posição mais ‘cômoda’ em relação ao processo político, nada garante que a Constituição irá valer daqui a algumas décadas”.


sexta-feira, 14 de outubro de 2011

O Exercício da Cidadania

As sugestões para quem quer garantir os direitos que estão previstos na lei e começar a ver mudanças na sociedade são ações como ter contato com a Constituição brasileira, conhecer os problemas da comunidade onde vive e, principalmente, participar dos espaços públicos. O cientista político Fernando Luiz Abrucio dá algumas dicas práticas: “O jovem pode começar participando, por exemplo, na gestão da sua escola, a pensar como seu bairro e sua cidade são organizados e participar dos vários espaços públicos que há na cidade”.

A presidente da UNE complementa afirmando que é interessante se mobilizar e lutar por questões específicas que interferem diretamente no dia-a-dia, pois “é preciso se engajar de forma coletiva nas transformações que queremos ver implementada, pois, sozinho, nenhum de nós consegue transformar a realidade. É por isso que espaços coletivos são importantes para o jovem ‘se encontrar’”.

A orientação de Lúcia vai mais além. Ela recomenda colaborar ou até mesmo fazer parte de ONGs (organizações não-governamentais), movimentos sociais e estudantis e filiar-se à partido político. “Hoje há um cenário muito favorável para a participação política dos jovens, pois existem muitos movimentos que permitem à juventude interferir de forma mais direta, inclusive no processo eleitoral, ao se candidatar a um cargo para buscar uma política diferenciada e renovada no poder executivo”.

Abrucio acredita que se cada cidadão fizer isso, com a somatória das participações em vários espaços públicos, a tendência é que a Constituição se mova positivamente. “Caso contrário, ela fica parada e, dessa forma, não é usada”.

Sem dúvida, a Constituição foi um marco fundamental do período pós-ditadura (1985), mas muitos de nossos problemas ainda não foram resolvidos já que ela não é perfeita e é preciso participação política para vê-la em prática. Porém, como afirma o historiador José Murilo de Carvalho: “A frágil democracia brasileira precisa de tempo. Quanto mais tempo ela sobreviver, maior será a probabilidade de fazer as correções necessárias nos mecanismos políticos e de se consolidar. Sua consolidação nos países que são hoje considerados democráticos, incluindo a Inglaterra, exigiu um aprendizado de séculos”

Acampa Rio


A Anonymous Rio convida você cidadão Brasileiro para que venha acampar conosco no próximo fim de semana, dia 15 de Outubro a partir das 13h no posto 4 de Copacabana.

A Acampada será Global, por uma democracia real. Um movimento apartidário.

Mesmo quem não puder acampar é bem vindo, podem trazer seus cartazes com frases, preparem seus gritos de guerra, ninguém irá recuar.

Junte-se à nós.

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Um pouco de nós





O que somos?
Eu sou você e você sou eu. Nós somos um dentro de nossa causa. Anonymous não é um grupo, nem uma associação, Anonymous é apenas uma idéia. Idéia de liberdade verdadeira, um mundo livre de corrupções, opressão e tirania, onde podemos viver nossa vida como verdadeiramente somos e sermos aceitos por isso. Uma idéia que procura defender tais liberdades e seguir caminho próprio no melhor interesse das pessoas desse planeta ao invés de atender as contas bancárias de uma pequena elite rica, políticos corruptos e funcionários do governo. Ao compartilhar essas idéias e princípios, somos todos Anonymous.

Anonymous? Crime? Hacker?
Não somos quem fomos retratados, sendo Anonymous não faz de você um hacker, nem mesmo um criminoso. Ser Anonymous simplesmente significa compartilhar os valores e princípios de liberdade, sua defesa e busca por ela. Somos pessoas comuns, preocupadas com o estado desse mundo, somos seus amigos, seus vizinhos, sua família, carteiros, atendentes, negociantes.

O que desejamos? O que é o tal Plano, “The Plan”?
Unidos por essa idéia que chamamos de Anonymous, nós desejamos mudança. Uma mudança que pelo menos uma vez, atenda o interesse do povo deste mundo. Através desse desejo, nós planejamos o que nós simples, mas eloquente chamamos de “The Plan”.
O Plano consiste em 3 fases ocorrendo no período de 1 ano e continuaremos de lá pra frente. O que desejamos? Uma maneira mais produtiva de vida, livre de restrições que o governo colocou em nós. Um mundo com governos mais transparentes que trabalham para o povo, ao invés de ser contra ele. Um mundo no qual nós podemos evoluir como comunidade global, acabando com essas guerras sem sentido e liquidar com nossas diferenças com nada mais que diplomacia verdadeira.
Desejamos um mundo que trabalha junto com seres humanos no melhor interesse das pessoas, decididas pelo povo ao invés de um mundo dividido por raça e nacionalidade que funciona exclusivamente para riquezas e conquistas.
Fase 1 – Unir. Espalhe a mensagem e comece educando-se mais sobre a corrupção presente no mundo. Compartilhe informações e desenvolva suas próprias ideias para nossas vidas.
Fase 2 – Organização. Continue espalhando a mensagem e educação, acima de tudo se unindo, fortalecendo a causa. Aprenda o que voe pode fazer para ajudar outros a seu redor. Aprenda sobre compaixão e cuidado por outros e maneiras de melhorar a vida dos outros.
Fase 3 – Mobilização. Nosso esforço completa o circulo e começamos compartilhar nossa insatisfação organizadamente, em massa contra todos aqueles que controlam a estrutura atual do sistema. Protestos em massa, boicotes e outros meios pacíficos não-conformizados serão usados para definir a mensagem que nós não vamos mais participar e tolerar esse sistema de servidão.

Porque?
Você assim como eu, acorda todos os dias, estuda e/ou trabalha, come, respira, sai, tem seu tempo livre e suas obrigações. Mas, você já refletiu como a vida realmente é e como ela deveria ser? O por que aceitamos tanta coisa, o porque das coisas? Por que tantas pessoas desprezam sua oportunidade de tomar uma atitude, de mudar alguma coisa, mesmo sabendo que essa coisa está errada e deve ser mudada? Por que somos tão moldados em conformidades? Ensinados o que é normal, como pensamos, o que falamos e como vivemos? Vivemos todos os dias sendo influenciados pela mídia, seja numa noticia mal intencionada e mal explicada , novelas e propagandas, até no meio onde vivemos, amigos, família, vizinhos.. Crescemos espelhados em quem deveríamos ser, como vestir, agir e ser feliz de acordo com o que falam, não como realmente queremos.. Mas, se você não consegue ser feliz assim, há drogas e remédio para ajudar.. O sonho da casa própria é tudo para você? Um carro zero e/ou importado? Dinheiro para viver e ter luxos? Um cachorrinho também? Uma nova Led/Plasma Sony de 50 polegadas? Um Iphone ”15“? É só para isso que vivemos? Somos moldados, ensinados a consumir até o dia que seremos enterrados? Será que você assim como eu, não cansou dessa conformidade, corrupção, apatia, aceitação, opressão, violações dos direitos humanos, milhares de pessoas passando fome, sofrendo, famintas? Por que isso acontece? Como isso é aceitável? Pessoas tão ricas vivendo uma vida exageradamente luxuosa enquanto outros estupram sobras da terra? Nossas culturas estão poluídas por pregações de capitalismo e consumismo. Nós realmente nos conhecemos? Você gosta do que você vê dentro de si mesmo? Você esta feliz com a vida que tem? E com as vida dos próximos a você? Para onde nossa compaixão foi? Onde está o nosso amor à vida?

Fatos? 0,1% de muitos outros que existem.
FATO 1: Quase metade do mundo, mais de 3 bilhões de pessoas vivem com menos de US$2,50 por dia. 3 BILHÕES DE PESSOAS? No mínimo 80% da humanidade vive com menos de 10 dólares por dia e vivem em países onde isso só se agrava. 22 mil crianças por dia morrem graças a pobreza e 1 bilhão vivem na pobreza. Isso é um a cada 2 crianças no mundo.
FATO 2: A expansão militar global em 2010 é estimada em 1,62 trilhões de dólares, aumento de 50% desde 2001. Isso corresponde a 2,6% do PIB mundial, ou aproximadamente 236 dólares por pessoa no mundo inteiro. OS EUA com seu orçamento de gastos massivos, são o principal determinante da tendência mundial atual e agora 43% do total mundial, são responsáveis por pouco menos de metade dos gastos militares de todo o mundo.
FATO 3: O Projeto Nacional de Estatísticas de Policiais com Problemas de Conduta (NPMSRP – em inglês), iniciado em Março de 2009, analisando erros policias nos EUA em Abril de 2009, até junho de 2010, 5.986 relatos de má conduta foram feitos. 382 fatalidades foram ligadas a essas má condutas. Aproximadamente 350 bilhões de dólares foram gastados em acordos e julgamentos relacionados. 23% dos relatos de 2010 até o dia do vídeo ( http://www.youtube.com/watch?v=jsx3skXvsZ0&feature=player_embedded#! )tiveram como causa força excessiva, 10,6% estão ligados a problemas envolvendo relações sexuais. Em Dayton, Ohio, um menino com deficiência mental foi espancado, eletrocutado por uma taser e preso pela policia de Dayton. As listas de corrupção e injustiças não acabam.

Porque devemos aceitar isso? Simplesmente porque é do jeito que é? Se nós humanos realmente temos alma, razão, logica e compaixão então eu digo que aceitando o inaceitavelmente injusto é menos que aceitável. Hoje eu não posso mais aceitar essa insanidade só porque “é do jeito que é”. Hoje, meu coração e minha alma inflamaram com ideias que tornaram-me Anonymous.

Sites:
Um dos grupos da Anonymous no Facebook - http://www.facebook.com/groups/147811995309286/
The Plan - http://www.whatis-theplan.org/
Twitter da LulzSecBrazil - https://twitter.com/#!/LulzSecBrazil
Um dos Twitter da Anonymous - http://twitter.com/#!/BrazilAnon
Documentos - http://www.lulzsecbrazil.net/releases/index.html
Rede social da Anonymous (em inglês) - http://anonplus.bombshellz.net/
Alguns vídeos importantes - http://www.youtube.com/watch?v=jsx3skXvsZ0&feature=player_embedded#!
http://www.youtube.com/watch?v=8c1ua7szp1U
http://www.youtube.com/watch?v=1HQ8AnlyVPc
Post feito em Aug 02, 2011 2:09am fala sobre a história da Anonymous - http://www.whatis-theplan.org/t3687-o-que-e-anonymous-qual-e-o-plano

“ Nossa unidade será nossa fortaleza. Nosso respeito e compreensão pelas diferenças pessoais será nossa fundação. Nossa causa será ofensiva e nossa dedicação, inteligência e filosofia será nossa defesa. A mudança está vindo e nós podemos caminhar até ela.
Unidos como um. Dividido por zero.
Não esquecemos, não perdoamos.
Nós somos Anonymous. “


Texto Original de : Daniel (São Paulo)




domingo, 18 de setembro de 2011

Essa Tal Liberdade?

Almejada por todos os povos como sinal de hegemonia da Democracia. Desejada a ferro e fogo por vários povos, antigos e contemporâneos no decorrer de nossa história, e em quase o mundo todo, a impressão que passa é que se trata de uma utopia, um destino distante. Sabemos que existe – em algum lugar, talvez... Mas, sabemos o que é?

Liberdade - A chave para o cadeado
 
Começando pelo “basicão”:
(latim libertas, -atis – ato)

- Conjunto das idéias liberais ou dos direitos garantidos ao cidadão.
- Franqueza.
- Licença.
- Desassombro.
- Demasiada familiaridade – Para os políticos isso pode ser confundido até demais, prossigamos!


Acho que chegamos a uma idéia prática do que é. Porém, sabemos que tem mais coisa relacionada: Impunidade – ou regalias, por exemplo, nos remete a Liberdade (ou Liberdade em demasia). E o que nos faz concluir que liberdade existe no Brasil. Mas, que como todas as outras coisas é comprada com dinheiro, e não um direito acessível ao povo.

Agora, que sabemos que existe e como podemos definir, precisamos conceituar na prática nossa luta nesse contexto.

Uma das principais metas mais conhecidas da Anonymous – em âmbito global – é a conquista da Liberdade. Mas, até onde a liberdade realmente nos pertence? Parece simples: A partir do momento que a minha liberdade não afeta a liberdade a sua, estou livre. Realmente parece simples. Mas, a simplicidade acaba quando vivemos numa sociedade globalizada – principalmente pelo fluxo de informação (que o que se diz, ainda sofre pela falta da “tal” liberdade).

Circunstâncias me levam a crer que Liberdade é um estado de espírito. Que assim como o amor, a calma, a raiva, são afetados por contextos externos, que com o passar dos acontecimentos, vai sendo nutrida, alimentada, ou diminuída, desfalecida. Por pessoas diretamente relacionadas as pessoas envolvidas ou não.

Eu me sentir livre não significa que você, que nos lê nesse momento, também se sinta. Afinal devo ter razões pra me sentir livre, e você razões contrárias. Portanto, não importa muito se A ou B é livre ou não, pelo menos nesse momento.

Saindo desse contexto tão abrangente que é a Liberdade propriamente dita, vamos falar um pouco da Liberdade de Informação.
A livre circulação da Informação é tido como um dos pilares que asseguram a saúde de uma Democracia (que é uma discussão nossa diária), e isso não somente no Brasil. Na França, por exemplo, foi decidido em seu Conselho Constitucional que o acesso a Internet é um direito humano fundamental. E que publicação de opiniões na rede mundial representa uma forma de liberdade de expressão.

A popularização da internet e a multiplicação de veículos de comunicação especializados nos mais diversos assuntos, com o conseqüente aumento da circulação de informações na sociedade, têm levado os magistrados (e os mais interessados em acompanhar o assunto) a apreciar, com freqüência cada vez maior, um conflito de difícil solução: entre o direito de a sociedade ser informada e o direito de as pessoas terem sua intimidade e honra resguardadas. O que deve prevalecer?  - Opa! Já temos uma primeira ressalva... Tá pensando que é fácil?

Vamos as ponderações:
O STJ – Supremo Tribunal de Justiça - tem se valido da técnica de ponderação de princípios para solucionar o conflito. A decisão sobre qual lado da balança deve ter maior peso sempre ocorre de forma caso – por – caso, na análise do caso concreto, processo por processo. Ou seja, não há uma fórmula pronta: em alguns casos vencerá o direito à informação; em outros, a proteção da personalidade.

O que norteia a aplicação desses princípios e a escolha de um ou outro direito é o interesse público da informação – OLHA O POVO AÍ!. Se uma notícia ou reportagem sobre determinada pessoa veicula um dado que, de fato, interessa à COLETIVIDADE, a balança tende para a liberdade de imprensa – e por conseqüência de Informação.

Se uma pessoa é prejudicada por uma notícia que se restringe à sua vida privada, haverá grande chance de ela obter indenização por ofensa à honra ou à intimidade. Prevalece, neste caso, o entendimento de que, embora seja relevante, o direito à informação não é uma garantia absoluta.

Nesse sentido, uma decisão da Quarta Turma proferida em dezembro de 2007 é paradigmática: “A liberdade de informação e de manifestação do pensamento não constitui direitos absolutos, sendo relativizados quando COLIDIREM com o direito à proteção da honra e da imagem dos indivíduos, bem como ofenderem o princípio constitucional da dignidade da PESSOAL HUMANA”, escreveu o ministro Massami Uyeda, relator do recurso em questão (Resp 783.139).

Uma coisa é certa: “Direito de personalidade é mais flexível para pessoas notórias” – Palavras do próprio Superior Tribunal Federal. Traduzindo, a Liberdade – e o direito de defesa dessa “Liberdade” é mais acessível pra quem pode pagar. Quem tem condiçõe$ de defender sua privacidade paga por ela.

Podemos chegar a uma margem de Liberdade pelo seguinte: A tese de que pessoas notórias, embora de maneira mais restrita, têm direito a prerrogativas com relação à sua personalidade também alcança os políticos. Um exemplo: No recurso envolvendo uma rádio de Mossoró, o Supremo Tribunal de Justiça, foi favorável aos argumentos apresentados pela prefeita (que aqui não citaremos o nome por razões óbvias), definiu que o limite para o exercício da liberdade de informação é a honra da pessoa que é objeto da informação divulgada.
Ou seja. Tem base o citado anterior, onde a liberdade de informação defende e preza ESPECIALMENTE a Democracia – no coletivo. A partir do momento que a informação ultrapassa a barreira do ser humano “não público”, a liberdade acaba. Pelo menos, o conceito colocado pelo STJ, isso DEVERIA ser acessível a todos, porém é BARRADO, CONTRADITO pela própria Instituição.

Esse estudo é longo, assim como a luta para a conquista de algo tão relevante para a sociedade. Todavia, as mesmas complexidades que encontramos em estudar sua aplicação, conceitos e diversidades, encontramos para tratar as pessoas que vejam a Liberdade num contexto abrangente, real, QUE NÃO É DE MÃO ÚNICA, um direito de poucos...

Pode ter certeza, falaremos mais sobre isso. =)
Até a próxima!

O Conhecimento é livre! Informe-se.

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Unidos Somos Fortes

Apesar da nossa "querida" Globo ter abafado o caso,percebemos que a situação dos bombeiros continua na pior,mesmo diante de todos as reivindicações o governo continua a ignorá-los.
Hoje no Balanço Geral pude assistir a uma entrevista com um um bombeiro que estava presente no desfile dia 7 junto com a Anonymous Rio.

Entrevista com o Cabo Benevenuto Daciolo.(Balanço Geral)

Estamos vivenciando um momento de descaso com o servidor público,e de crescente intolerância com os acontecimentos que tem atingido a população carioca em todos aspectos.

Está na hora de acordamos para o que acontece ao nosso redor e JUNTARMOS FORÇAS

Mostrar aos corruptos quem realmente tem poder de escolha,que não somos obrigados a pagar vários(e altos) impostos,para ver a saúde,educação,transporte pública em estado crítico.
Enquanto que um deputado que ganha 26.723 reais,além de utilizar o dinheiro público para interesses próprios,não precisa arriscar sua vida para salvar outra em um prédio em chamas,ou ter que pegar trens lotados às 6 da manhã.

"Quando a Injustiça se torna uma Lei,a Resistência se torna um Dever."
-Thomas Jefferson,Principal autor da Declaração de Independência dos EUA -

Vamos tirar essa venda dos nossos olhos e enfrentar essa corrupção que predomina no nosso país!

Nós Somos Anônimos.
Unidos Somos Um.Divididos Por Zero.

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Teoria da Conspiração




Ultimanente, muito se tem comentado sobre o 11 de Setembro, devido a queda das torres gêmeas nos E.U.A - World Trade Center - com muitas homenagem, minutos de silêncio, documentários...

Existe uma parte da população mundial que acredita na Teoria da Conspiração. A pessoa que vos escreve também acredita nesta enorme falácia, bem como, em dizer que Osama Bin Laden não morreu. Mas não estou aqui para imputar minhas opniões/ideias, apenas compartilhar o que sei.

O dicionário define teoria da conspiração da seguinte forma: "Teoria que busca explicar uma polêmica como uma trama de um grupo secreto e não como um ato individual isolado".

Para o psicólogo, historiador e escritor americano Michael Shermer em entrevista dada à Revista Galileu (set/11), " Nossos cérebros são, por natureza, geradores de crenças. Começa com a identificação de um padrão muito simples, às vezes real, às vezes não. Um jogador pode atribuir sua vitória por não ter se barbeado e sempre evitar aparar os pelos antes dos jogos. Procuramos os padrões para atribuir sentido a eles e isso forma nosso entendimento da realidade. É assim desde nossos ancestrais, está ligado à nossa evolução. Pense num homem que vivia milhares de anos atrás, na África, e ouve um ruído no mato. Ele pode considerar que se trata de um animal perigoso ou apenas um vento. Se acreditar que é o vento e de lá sai um leão, o homem vira almoço. Não há mais descendentes. A seleção natural, então, está ligada a acreditar que todos os ruídos no mato são padrões de um perigo real. Por consequência, nosso comportamento habitual é sempre supor que os padrões que identificamos – verdades, superstições ou o que for – são reais. Na maioria das vezes, ignoramos as informações que vão contra eles. A crença vem antes da racionalização... Teorias da conspiração são tipos de padrões. Pode ser também a propensão a dar significados aos padrões envolvendo agentes invisíveis – como extraterrestres e organizações secretas. Junto a isso, há uma predisposição do cérebro humano em buscar evidências para confirmar a tese e, também, para recontar o que se sabe sobre o fato usando outras explicações, aproveitando algumas brechas na história. O problema das teorias da conspiração é que nem todas são irreais. Pouco antes da Primeira Guerra Mundial, o arquiduque Francisco Ferdinando foi assassinado por uma sociedade secreta sérvia chamada Mão Negra. Abraham Lincoln também foi vítima de uma conspiração... Com a tendência que temos em dar um significado psicológico aos fatos, acreditamos que o tamanho de um evento tem que ser igualmente importante ao que o motivou, a sua causa. Veja, por exemplo, a morte da princesa Diana. Ela era uma grande celebridade e sua morte foi ocasionada por não usar cinto de segurança. Isso não parecia ter a magnitude para a pessoa que era. Precisaria de uma explicação mais espetaculosa. E foi o que ocorreu. Disseram que ela foi assassinada de diferentes maneiras. O caso de 11 de setembro também é parecido. Foi uma conspiração organizada por 19 membros da Al Qaeda que quiseram derrubar edifícios nos EUA. Mas, para muitas pessoas, isso não foi suficiente para explicar o grande evento que chocou o mundo. Disseram que era uma conspiração armada pelo governo Bush... Há uma explicação química. Estudos de neurociência observaram que alguns neurotransmissores do cérebro como a dopamina estão relacionados ao aprendizado. Quanto mais dopamina você tiver, mais padrões encontrará, mais associações fará. E isso significa que pessoas com altas quantidades de dopamina estão mais suscetíveis a encontrar conspirações e a identificar todas as coisas como padrões. Elas precisam balancear melhor suas análises. Você não pode inibir a criatividade acreditando em nada, mas também não precisa ser tão cabeça para criar essas teorias o tempo todo. Criatividade vem de padrões incomuns associados. Isso é bom. Mas se você achar que tudo é um padrão, você não tem filtros, ocasionando problemas de conexão. Pode, com o tempo, achar que as pessoas estão falando de você o tempo todo e passar a ouvir vozes. Esse excesso de padrões extremo é o que se chama esquizofrenia e necessita de medicamentos para abaixar o nível de dopamina". Sábias palavras de Shemer.

As teorias conspiratórias podem ter algo de positivo, tal como afirma Shemer, "Acho que é bom o ceticismo que as caracteriza. Há algo muito positivo em não acreditar em todas as explicações governamentais, por exemplo. As pessoas mentem o tempo todo, logo, é sempre bom ter uma forma de desconfiança. O problema é que às vezes se vai longe demais. Se você acreditar que tudo é uma conspiração, você perde o senso de realidade. Acho que existem conspirações verdadeiras ainda hoje, mas acreditar em todas as teorias conspiratórias é muito prejudicial (...)"

Sábias palavras de Shemer.

Acredite no que quiser, pois lhe pertence o livre arbítrio!

Pare, pense e reflita sobre o que está a sua volta. Questione e questione-se.

Em um País democrático de e por direito, temos isso como dever e obrigação, pois somos livre, temos a "opção de escolha", seu voto reflete nisso.

Não podemos continuar abaixando nossas cabeças para o poder, para os "grandes". Para eles, somos somente números que ecoam o que eles querem que acreditamos, criam 'historinhas' para esconder suas verdades.

Até onde acreditar? Isso cabe a você! Os caminhos da vida sempre lhe mostrarão duas opções, basta apenas escolher. Pode continuar no comodismo ou partir em busca de algo melhor, deixando o medo de lado e valendo-se da coragem e vestindo-se de audácia.

UNIDOS SOMOS UM. DIVIDIDOS POR ZERO!

O conhecimento é livre. Informe-se!